sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cartão de Natal - IPOL

Mais um cartão de Natal, dessa vez o trabalho foi em parceria com o IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística).
Agradeço desde já, sempre um honra trabalhar com vocês!

Feliz Ano Novo à todos!
Boas Festas!



(Arte produzida no Photoshop)

domingo, 25 de dezembro de 2011

sábado, 24 de dezembro de 2011

Fiz esse cartão de Natal pra mandar pra minha vó lá do Sul
Feliz Natal para todos!



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Iconografia de Florianópolis

Trabalho da disciplina de Semiótica,
Representar a iconografia da Ilha de Santa Catarina

 
                                         Cultura Singular                             Elementos Arquitetônicos

 
                                     Elementos Festivos                                  Gastronomia

Paisagem Natural


Créditos à Sinara Farias e Clara Cury.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Falando um pouco da Modernidade no Design

          A modernidade foi um período marcante, não só para o Design como arte, mas para toda a história que o envolve nesse meio de indústria e cultura. “O mundo moderno é um "mundo em disparada": não só o ritmo da mudança social é muito mais rápido que em qualquer sistema anterior; também a amplitude e a profundidade com que ela afeta práticas sociais e modos de comportamento preexistentes são maiores.” (Giddens, Modernidade e Identidade). 

          É dito modernidade no Design o período que se inicia a Primeira Guerra Mundial e vai até em torno de 1970, quando começam a surgir os movimentos contrários as ideias que existiam. São englobadas várias fases, desde o Construtivismo, passando pela Arte Decó e pegando um pouco da POP Arte.

          Jhonathan Raimes diz em seu livro Design Retrô que “O Papel do Design Gráfico é organizar e comunicar mensagens, anunciar ou divulgar um produto ou uma ideia da forma mais eficiente possível”, e é isso que nós fazemos, nós manipulamos “formas visuais em um estilo apropriado” para a manipulação de um público específico. E o passado sempre foi, e é a fonte de inspiração para elaboração de qualquer projeto. 

          A revolução Industrial, como todos sabem, foi um marco na história, principalmente para o Design, e provocou mudanças em todos os aspectos da vida, transformando a sociedade em todos os níveis. Giddens diz que “A "modernidade" pode ser entendida como aproximadamente equivalente ao "mundo industrializado"”, a nova tecnologia da imprensa possibilitou a produção em série de livros, jornais, revistas, os primeiros objetos de Design produzidos em massa. Embora o paradigma da produção editorial de livros já tivesse sido determinado, foi a partir da Revolução Industrial que houve uma liberdade técnica e uma capacidade de produção de impressos nunca vista antes.

          O modernismo, formador da base de um novo design funcional surgiu ao final de 1900 com o Primeiro Manifesto Futurista, de Filippo Marinetti. O Bauhaus talvez tenha sido o estilo mais associado com o movimento moderno. Bauhaus era uma “escola de design” que funcionada na Alemanha, conhecida por ter métodos de ensino inovadores, rejeitava a ornamentação e era favorável à funcionalidade. Sua exposição de 1923 tornou o movimento internacionalmente conhecido.
          Mas foi no final da década de 20 que o movimento moderno estava a todo vapor. Porém, em 1929 com o Crack da Bolsa e a Depressão que se espalhou, as linhas limpas e econômicas da estética modernista se transformaram em uma necessidade, mais do que uma escolha. Assim como em uma Guerra, as prioridades são os produtos que a envolvem, o requinte e a fines dos trabalhos gráficos foram realmente deixados de lado. E, assim o Construtivismo veio com seu Design utilitário, o qual unia a arte do trabalho com a propaganda. Nos Estados Unidos, designers gráficos foram contratados pelo governo para produzirem cartazes dedicados ao “bem do público” ao qual expunham pessoas felizes, trabalhadores, promovendo práticas de saúde e segurança no local de trabalho.
          Ao fim da década de 30, com a eclosão da Segunda Grande Guerra, a arte do Design Gráfico foi usada principalmente para a elaboração de cartazes de comunicação. O pôster era a forma mais barata e imediata de transmitir mensagens durante a guerra, o qual oferecia fascinantes visões das atitudes sociais da época. O trabalho gráfico nesse período varia de cartuns amadores a pôsteres que abrangiam todos os aspectos da vida em tempos de guerra. As revistas também eram comuns nos EUA em 1940, pois eram produzidas a custos muitos baixos e suas capas traziam desenhos fortes estampados, chamadores da atenção da população que só via tragédia no contexto.
          Na década de 60, o design já não era mais uma questão de forma e função, tornara-se estilo. Era a década de liberdade, da nova geração nascida do pós-guerra que agora assumia o controle. Enquanto a cultura jovem lutava contra o tradicional em favor da diversão, começaram a surgir vários estilos de design que refletiam esse estado de espírito alegre. De repente, tudo, de filmes, fontes a moveis ganhavam um toque futurista. A reação ao sistema e os sentimentos hippies da psciodélia entre 60 e 70 eram considerados exagerados, radicais, e não foram aceitos pela cultura estabelecida, mas mesmo assim o movimento se intensificou e afetou boa parte do mundo com seu estilo POP.

          Todas essas mudanças afetaram não só a sociedade pelo seu modo de vida, como seus padrões de consumo. A Revolução da Indústria possibilitou a alta replicabilidade dos produtos, baixando seus custos, aumentando a produção e estimulando o consumismo. As marcas foram se consolidando ao longo dos anos com a ajuda da publicidade, criando sua própria personalidade, não só visual, mas também em forma de tarefas e tudo que envolve a própria empresa e que a faça ser reconhecida pelo que é, passa e faz. Os consumidores passaram a comprar produtos não somente pelo que a empresa faz, mas também por saber que existe uma confiança, credibilidade, que seus produtos serão sempre feitos da mesma forma.

          É importante para uma empresa ser reconhecida no mercado pelos produtos que ela oferece, mas é também importante ser reconhecida pela marca que ela estabelece. A figura de um personagem, muitas vezes, pode ajudar o estabelecimento dessa marca. A empresa de bebidas Jhonny Walker, por exemplo, é reconhecida pela figura do “andarilho” que representa a empresa pela sua constante mudança, procura, mobilidade. Já o McDonald’s tem como representante o palhaço Ronald que em uma pesquisa feita em 1986 chegou a ser reconhecido por 96% dos alunos de escolas infantis, ficando em segundo lugar, sendo superado somente pelo próprio Papai Noel.

          O mundo moderno sofre mudanças rápidas e exige que o mercado o acompanhe. Os livros chegam a ser veículos retardatários de informação, o uso de impressos ditos periódicos é um meio mais rápido de passar informações aos indivíduos. Capas de revistas que antes eram usadas para tratar de temas de guerra são manipuladas através do uso das cores e de formas para passar mensagens, de consumo, de ideais. “Ao insistir em notícias ligeiras e chamaticas, em mapas e gráficos de todas as cores, a função de um periódico passa a ser reduzida a puro entretenimento” (George Ritzer). Assim que o Design muitas vezes é aplicado, de forma a chamar a atenção e convidar o consumidor a usufruir daquele produto pelo entretenimento, mas não de forma a banalizar tudo aquilo que faz, mas de forma convidativa e descontraída.

          Todas essas mudanças podem para muitos terem ocorrido rapidamente, não dando tempo para a sociedade se acostumar e acomodar. A sociedade é afetada pelo que a cerca e trouxe para seu modo de vida essa necessidade de tudo ser instantâneo, muitas vezes irracionalizando seu próprio ser. Trazendo um exemplo atual, o Design do novo Restaurante Universitário foi ergonomicamente projetado para um simples percurso: servir, comer e sair. Pode-se notar que as mesas são grandes, agrupadas de maneira a suportar mais pessoas, e as cadeiras são pequenas e desconfortáveis, para quem esta comendo não passar muito tempo efetuando essa ação.
          Como disse, o mundo moderno exige uma rapidez das coisas, pois o mercado tem que girar com a compra e venda. Ritzer diz ainda que “o crescimento da população, a aceleração das trocas da tecnologia, o aumento do ritmo de vida, tudo isso e muito mais faz impossível o regresso a um mundo racionalizado”, totalmente. E a verdade é essa, e a tendência é cada vez aumentar esse ritmo, até que uma hora chegue a seu ápice.




Referências:
Design Retrô – Jonathan Raimes e Lakshmi Bhaskaran
La McDonalización de la sociedade – George Ritzer
Modernidade e Identidade – Anthony Giddens
O Comportamento do Consumidor – Michael R. Solomon

quarta-feira, 2 de novembro de 2011


Mais uma da série "nas nuvens".
To cheia de coisa pra fazer, mas me empolguei no PS esses dias.
é isso (:

quarta-feira, 17 de agosto de 2011